O filme “Escritores da Liberdade” se
baseia em uma história de fatos verídicos, por volta de 1992. O filme
começa mostrando um pouco da época em um bairro periférico dos EUA que
estava em guerra devido a batalha entre as gangues. Guerreavam entre si
por território e respeito racial. Em meio a estes grandes conflitos, uma
professora chamada Erin Gruwell decidiu mudar sua vida e lecionar em
uma das escolas da cidade. Uma escola problemática, onde a integração
social acabou colocando os alunos, na faixa etária de 14 a 16 anos, que
vivenciavam os problemas das gangues na escola.
A professora chega cheia de expectativas na sala de aula no seu
primeiro dia de aula, e o que vê não lhe agrada muito. Os adolescentes
chegavam, sentavam na cadeira e viravam em direção ao colega que estava
do lado, ignorando ela completamente. Ela tenta se apresentar, mas em
meio a falação dos alunos ela acabada se perdendo e os alunos acabavam
brigando. Suas primeiras aulas foram frustrantes a ponto dos alunos
olharem para cara dela com olhar de puro desprezo. Porém, em meio a
tantas frustrações e decepções, Erin não desiste, chega em sala de aula
com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos através da
música que eles mais se identificam que é o hip-hop. Ela começa a querer
se entrosar na realidade que os jovens daquela época viviam. Tentou
conhecer cada um deles. No primeiro momento os argumentos não são os
esperados, as palavras eram ofensivas como “... o que você faz aqui? o
que vai fazer não vai mudar minha vida...”. Surpresa com os
questionamentos dos alunos, a professora os questiona se valia a pena
participar de gangues.
Conforme as aulas aconteciam, a professora tentava arrumar uma
maneira de se aproximar dos alunos e com essa aproximação, ela ia
conquistando a confiança de cada um. Sem apoio algum da diretora da
escola ou dos colegas de trabalho, trabalhando em três empregos,
investiu de todas as formas nesses excluídos da sociedade. Certa aula
ela decide fazer um jogo na sala de aula, com perguntas sobre a vida
pessoal dos alunos e após este jogo, ela dá um diário em branco e pede
para que os alunos escrevam todos os dias músicas, poemas ou histórias
das suas vidas. De início seus alunos apresentaram certo desinteresse,
mas logo começaram a se interessar e com essa iniciativa, aos poucos
eles foram se abrindo, contando assim as tristes histórias de suas
vidas. E com isso começava a transformação daquela classe, que foram
começando a se interessar pelos estudos, se desligando das gangues e
mudando o rumo de suas vidas. Erin conseguiu comprar livros novos e dar
para a turma para incentivar na leitura. Os livros retratavam histórias
de “heróis” da humanidade, como: “O diário de Anne Frank”, com o
objetivo de que seus alunos percebessem a necessidade de tolerância
entre eles ainda que inúmeras barbáries aconteceram e acontecem mundo
afora , e que as mudanças de suas vidas dependem exclusivamente de suas
atitudes.
Aqueles jovens que antes eram vistos como mais um integrante de
uma gangue, sem objetivos na vida, cercados de preconceitos raciais, que
para muitos eram considerados causa perdida e que jamais teriam um
futuro, tiveram suas vidas transformadas graças a determinação e o
empenho dessa professora que mesmo em um início de carreira, não aceitou
essa situação e dar para a turma para incentivar na leitura. Os livros
retratavam histórias de “heróis” da humanidade, como: “O diário de Anne
Frank”, com o objetivo de que seus alunos percebessem a necessidade de
tolerância entre eles ainda que inúmeras barbáries aconteceram e
acontecem mundo afora , e que as mudanças de suas vidas dependem
exclusivamente de suas atitudes.
cool
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