Musicas para relaxar =)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Anáfora e Catáfora.


Anáfora

É a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. É uma figura de linguagem muito usada nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia.
Em publicidade e no cinema, também se pode chamar anáfora à repetição de imagens (por exemplo, para dar a noção da sucessão de dia após dia, ou de rotina, pode-se repetir a mesma cena diversas vezes - como alguém a levantar-se da cama, podendo-se usar, para este efeito, exatamente a mesma sequência de imagens).

Agora um exemplo:

 



Amor é fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
(...)

Camões











Catáfora

Do grego katafora (kata-ferw: baixar, levar para baixo, fazer cair), o termo é utilizado, em linguística, por alguns autores, para designar uma unidade verbal que remete antecipadamente para outra que aparece posteriormente no mesmo texto. 

Exemplo: 

"Vi nesse mesmo dia a velha que morava nas vizinhanças: perguntei-lhe se alguma vez a afligira
o não saber como era feita a sua alma. Ela nem sequer compreendeu a minha pergunta: nunca
na vida dela tinha refletindo um único momento sobre um único dos pontos que atormentavam
o brâmane".
Voltaire, “História de um bom brâmane”

Procede ao levantamento de todos os elementos que retomam em termos anafóricos o referente
“a velha”.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ethos e Comentário



Escritores da Liberdade 

  Escritores da Liberdade  expõe de forma alarmante temas dentro da estrutura educacional e social, em que as “políticas” de democratização ao acesso a educação ocorre de maneira a suscitar desigualdades e injustiças. A situação fica clara quando o sistema separa os discentes inteligentes dos considerados como problemáticos, sem analisar o verdadeiro potencial do aluno.

* Desigualdades nas classes sociais;
* Racismo;
* Desemprego;
* Desestrutura familiar;
* Intolerância ao que é diferente;
* Políticas públicas sem uma função de fato;
* Exclusão social;
* Políticas geradoras de sujeitos apenas com capacidade funcional.

   “A solução” para os problemas em questão é uma professora novata, a mesma tem papel claro e conciso em relação à aprendizagem. Em sua visão o ensino-aprendizagem propõe mostrar que a realidade do aluno, as suas experiências familiares e sociais são levadas em consideração no processo de ensino-aprendizagem, o seu potencial de alguma forma tem valor, a sua capacidade de criação é imprescindível para sua transformação. Fica claro o papel do professor como mediador do saber e do conhecimento; Como o ato de ensinar sendo uma aventura criadora, onde cada aluno vai descobrir o seu ato de criação.O ato de criação deverá ter um espaço privilegiado em sala de aula, já que fomenta a participação e conseqüentemente a exploração da criticidade, tudo isto precisa passar pela vontade do professor em permitir a construção de um espaço democrático.

Dentro da nossa realidade brasileira temos um grande potencial e principalmente um defensor da política de democratização do ensino de fato, Paulo Freire, que é defensor de um ensino-aprendizagem libertador, uma aprendizagem em que o discente poderá falar, mostrar suas opiniões e ser ouvido, ao final ser capaz de mudar sua realidade. O conhecimento não é algo intrínseco só do professor, com certeza advêm também do aluno, pode até não ser um conhecimento tão lapidado, porém de grande valia. O processo de ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla, tanto para o professor como para o aluno, pois ora o professor ensina e ora ele passa a ser aprendiz. É ingênuo acreditar que o aluno é uma “tábua rasa”.

Sinopse 2 do filme: Escritores da Liberdade



O filme “Escritores da Liberdade” se baseia em uma história de fatos verídicos, por volta de 1992. O filme começa mostrando um pouco da época em um bairro periférico dos EUA que estava em guerra devido a batalha entre as gangues. Guerreavam entre si por território e respeito racial. Em meio a estes grandes conflitos, uma professora chamada Erin Gruwell decidiu mudar sua vida e lecionar em uma das escolas da cidade. Uma escola problemática, onde a integração social acabou colocando os alunos, na faixa etária de 14 a 16 anos, que vivenciavam os problemas das gangues na escola.
        A professora chega cheia de expectativas na sala de aula no seu primeiro dia de aula, e o que vê não lhe agrada muito. Os adolescentes chegavam, sentavam na cadeira e viravam em direção ao colega que estava do lado, ignorando ela completamente. Ela tenta se apresentar, mas em meio a falação dos alunos ela acabada se perdendo e os alunos acabavam brigando. Suas primeiras aulas foram frustrantes a ponto dos alunos olharem para cara dela com olhar de puro desprezo. Porém, em meio a tantas frustrações e decepções, Erin não desiste, chega em sala de aula com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos através da música que eles mais se identificam que é o hip-hop. Ela começa a querer se entrosar na realidade que os jovens daquela época viviam. Tentou conhecer cada um deles. No primeiro momento os argumentos não são os esperados, as palavras eram ofensivas como “... o que você faz aqui? o que vai fazer não vai mudar minha vida...”. Surpresa com os questionamentos dos alunos, a professora os questiona se valia a pena participar de gangues.
        Conforme as aulas aconteciam, a professora tentava arrumar uma maneira de se aproximar dos alunos e com essa aproximação, ela ia conquistando a confiança de cada um. Sem apoio algum da diretora da escola ou dos colegas de trabalho, trabalhando em três empregos, investiu de todas as formas nesses excluídos da sociedade. Certa aula ela decide fazer um jogo na sala de aula, com perguntas sobre a vida pessoal dos alunos e após este jogo, ela dá um diário em branco e pede para que os alunos escrevam todos os dias músicas, poemas ou histórias das suas vidas. De início seus alunos apresentaram certo desinteresse, mas logo começaram a se interessar e com essa iniciativa, aos poucos eles foram se abrindo, contando assim as tristes histórias de suas vidas. E com isso começava a transformação daquela classe, que foram começando a se interessar pelos estudos, se desligando das gangues e mudando o rumo de suas vidas. Erin conseguiu comprar livros novos e dar para a turma para incentivar na leitura. Os livros retratavam histórias de “heróis” da humanidade, como: “O diário de Anne Frank”, com o objetivo de que seus alunos percebessem a necessidade de tolerância entre eles ainda que inúmeras barbáries aconteceram e acontecem mundo afora , e que as mudanças de suas vidas dependem exclusivamente de suas atitudes.
        Aqueles jovens que antes eram vistos como mais um integrante de uma gangue, sem objetivos na vida, cercados de preconceitos raciais, que para muitos eram considerados causa perdida e que jamais teriam um futuro, tiveram suas vidas transformadas graças a determinação e o empenho dessa professora que mesmo em um início de carreira, não aceitou essa situação e dar para a turma para incentivar na leitura. Os livros retratavam histórias de “heróis” da humanidade, como: “O diário de Anne Frank”, com o objetivo de que seus alunos percebessem a necessidade de tolerância entre eles ainda que inúmeras barbáries aconteceram e acontecem mundo afora , e que as mudanças de suas vidas dependem exclusivamente de suas atitudes.

Sinopse 1 do filme: Escritores da Liberdade


Por: Eduardo Menegazzo dos Santos

O filme “Escritores da Liberdade” logo de início, aborda os ideais de uma professora recém-formada a procura de fazer a diferença em sua profissão. Motivada por seus ideais, aceita o cargo de professora de então titulada “turma problema”, com a tarefa de ensinar adolescentes rebeldes, intolerantes e de primeira vista, indomáveis e desacreditados por um sistema educacional deficiente.
Em seu primeiro dia de aula, depara-se com uma sala especial, destinada aos alunos “especiais” e logo à frente, uma sala de aula simples, com mesas riscadas, quadro de giz, móveis antigos, totalmente o diferente daquele espaço destinado ao oposto do perfil de seus alunos, sendo, de certa forma um pré-conceito da instituição, um “desacreditar” nas potencialidades de sua turma.

Em uma realidade muito próxima a nós, por vezes discentes, e por outras, educadores, a professora ao receber seus alunos com atraso, percebe toda heterogeneidade tanto da classe que recebia, quanto da cultura e estilos de vida apresentados no semblante de cada aluno que adentrava a sua aula: desmotivados, culturalmente desfavorecidos por indiferenças, injustiças, descaso, violência e pobres em perspectivas.

Ao perceber todos os problemas e histórias que a cercava por estes estudantes e instituição de ensino, resolve adotar novos métodos de ensino, mesmo que estas táticas confrontariam os ideais da diretora do colégio (aos problemáticos, cabe apenas passar e ler resumos de livros) e de outros professores que se sentiam amedrontados pela turma. Para isso, induziu a classe à participação ativa em suas aulas, entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem diariamente, suas próprias histórias, seus conflitos internos, enfim, sua própria vida em palavras escritas. Completando sua tática, indicou a leitura de livros que retratavam histórias de “heróis” da humanidade, como: “O diário de Anne Frank” – com o objetivo de que seus alunos percebessem a necessidade de tolerância entre si visto que, inúmeras barbáries aconteceram e acontece mundo a fora, e que a mudança de suas vidas, dependem exclusivamente de suas atitudes.

Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus diários, comentando sobre sua vida, suas perspectivas e correlacionando com os livros então propostos pela professora, passando a desenvolver um espírito crítico em seu interior (até então adormecido), passando a reconhecer, sentir, pensar e refletir sobre seus ideais e sociedade ao seu redor, passando a ter responsabilidade por suas escolhas, despertando a motivação para um futuro melhor, a necessidade de expressão de seus sentimentos e o reconhecimento de que sua identidade é um sujeito na história do mundo, um espaço ocupado e que não pode ser vazio.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Leitura Intertextual

Gêneros textuais que mostrem os quatro tipos de intertextualidade ensinado em sala de aula:Tématica, Estilística, Explícita e Ímplícita.

Intertextualidade Temática: Dois Romances, Dom Casmurro de Machadode Assis e São Bernardo de Graciliano Ramos 

Os Dois Romances  tratam do mesmo tema que é o ciúme e um pretenso adultério.

 

 

 

Intertextualidade Estilística: 

O texto Oraçãodo Internauta, traz uma referência da oração do Pai Nosso, em conhecimento prévio, percebe-se facilmente essa comparação.

Oração do internauta

Satélite nosso da cada dia

Acelerado seja o vosso link

Venha a nós o vosso hipertexto

Seja feita a vossa conexão

Assim no real como no virtual.

O download nosso de cada dia nos dai hoje

Perdoai o café sobre o teclado

Assim como nós perdoamos os nossos provedores.

Não nos deixei cair a conexão

E livrai-nos do vírus.

AMEM!

Intertextualidade Explícita: Nessa imagem o personagem está cantanda a música sorte grade de Ivete Sangalo e ainda cita o nome da cantora, ou seja, a fonte é citada na Charge.

 


Intertextualidade Implícita: A imagem é uma propaganda onde é citada uma parte da música de Rita Lee, só que não cita a fonte, daí tem que haver um conhecimento prévio para poder encontrar a referência.
 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Intertextualidade


A intertextualidade é a relação que se estabelece entre dois textos quando um deles faz referência a elementos existentes no outro texto.. Esses elementos podem dizer respeito ao conteúdo, à forma, ou mesmo forma e conteúdo.
Alguns conceitos encontrados são: intertextualida temática; intertextualidade estilística; intertextualidade explícita e intertextualidade implícita. 
Darei definições de alguns deles:

Intertextualidade Temática- Ela é encontrada, por exemplo em textos científicos pertencentes a uma mesma área de saber ou uma mesma corrente de pensamento, que partilham temas e se servem de conceitos teóricos.

Exemplo: nas epopeias; nos textos literários de gêneros diferentes; diversos contos de fada, etc.
  
Intertextualidade Estilística- É a existência  de uma intertextualidade apenas de forma, como por vezes se costuma postular. E dá estilo ao texto.

Exemplo:  repetir; imitar; parodiar certos estilos ou variedades linguísticas.

Intertextualidade Explícita- É quando no próprio texto, é feita menção à fonte do intertexto, isto é, quando um outro texto ou um fragmento é citado, é atribuido a outro enuciado.

Exemplo: citações, referências, menções, resumos, resenhas e traduções; em textos argumentativos.

Intertextualidade Implícita-  Quando se introduz, no próprio texto, intertexto alheio, sem menção explícita da fonte. Coloca em questão, de redicularizar, argumentar em sentido contrário.

Exemplo: trechos de obras literárias, músicas populares, bordões de propaganda humorísticos, provérbios, frases feitas, ditos populares, etc.

Em sala de aula fizemos uma análise de uma crônica chamada "As mil e uma noites" de Rubens Alves e busquei alguns pontos:

            As mil e uma noites
                 Rubens Alves
            O retorno  e Terno.....

Estou me entregando ao prazer ocioso de reler "As mil e uma noites."  O encantamento começa com o título que, nas palavras de Jorge Luis Borges, é um dos mais belos do mundo. Segundo  ler, a sua beleza particular se deve ao fato de que a palavra mil é, para nós, quase sinônimo de infinito. "Falar em mil noites é falar em infinitas noites. E dizer mil uma noites é acrescentar uma do infinito."

As mil e uma noites são a estória de um amor - um amor que não acaba nunca. Não existe ali lugar para os versos imortais do Vinícius (tão belos que o próprio Diabo citou em sua polêmica com  o Criador): "Que não seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure
De fato quando existe amor, mesmo passando por processo de frieza quando há amor, existe sempre uma chance de recomeçar e lutar por esse sentimento para isso deve ser regado todos os dias.
E Xerazade se casa  com o sultão. Realizados os atos de amor físico que acontecem nas noites de núpcias, quando o fogo dao amor carnal já se esgotara no corpo do esposo, quando só restava esperar o raiar do dia para que a jovem fosse sacrificada, ela começa a falar. Conta estórias. Suas palavras penetram os ouvidos vaginais do sultão. Suavemente, como música. O ouvido é feminino, vazio que se permite ser penetrado

A chama se apaga tão logo o corpo se tenha esvaziado do seu fogo. 
O seu triste destino é ser decapitado pela madrugada: não é eterno, posto que é chama. E então, quando as chamas dos corpos já se haviam apagado, Xerazade sopra suavemente. Fala. Erotiza os vazios adormecidos do sultão. 
E ela lhe parece bela, como nenhuma outra. Porque uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela...... 
O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido. A Sônia Braga, ao final do documentário de celebraçãodos 60 anos do Tom Jobim, disse que Tom era o homem que toda mulher gostaria de ter.  

Nesses trechos retirado da crônica, encontram-se os conceitos que foi apresentado logo no inicio, quais são eles: 
Intertextualidade Temática
Intertextualidade Estilística
Intertextualidade Explícita 
Intertextualidade Implícita.

Tailane Vieira da Silva
Ethos

O Ethos feminino em propagandas de Cerveja

A mulher passa a fazer parte dos anúncios publicitários de cerveja, principalmente, 
a partir da década de 90 do século XX, apesar de já ser possível encontrar 
a imagem feminina nessas propagandas no século XIX em jornais paulistanos. 
A associação da mulher às propagandas de cerveja ocorre, 
principalmente, pelo fato de estas últimas parecem estar dirigidas
atualmente para o público masculino, para o qual a mulher
deve ser apresentada.
Nas propagandas de cerveja aqui analisadas (Sol, Kaiser) 
as mulheres não falam sobre si, mas são apresentadas a partir 
da ligação de seu corpo com a própria cerveja. Há, então uma 
construção indireta do ethos que, neste caso, se situa
muito mais no nível do mostrado
o qual, conforme Maingueneau (2005) baseia-se em pistas que 
levam a construção 
de uma dada imagem do enunciador. Nas referidas propagandas a mulher 
é representada através de uma voz que não se mostra explicitamente
(a voz do publicitário ou da empresa de publicidade), sendo interessante 
para esta voz apresentar o ponto de vista mercadológico que 
favorece a comercialização da bebida alcoólica.

 
Figura 1. Propaganda da
Cerveja Kaiser.
 
Figura 2
Propaganda da Cerveja Sol.

Tailane Vieira da Silva