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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ethos e Comentário



Escritores da Liberdade 

  Escritores da Liberdade  expõe de forma alarmante temas dentro da estrutura educacional e social, em que as “políticas” de democratização ao acesso a educação ocorre de maneira a suscitar desigualdades e injustiças. A situação fica clara quando o sistema separa os discentes inteligentes dos considerados como problemáticos, sem analisar o verdadeiro potencial do aluno.

* Desigualdades nas classes sociais;
* Racismo;
* Desemprego;
* Desestrutura familiar;
* Intolerância ao que é diferente;
* Políticas públicas sem uma função de fato;
* Exclusão social;
* Políticas geradoras de sujeitos apenas com capacidade funcional.

   “A solução” para os problemas em questão é uma professora novata, a mesma tem papel claro e conciso em relação à aprendizagem. Em sua visão o ensino-aprendizagem propõe mostrar que a realidade do aluno, as suas experiências familiares e sociais são levadas em consideração no processo de ensino-aprendizagem, o seu potencial de alguma forma tem valor, a sua capacidade de criação é imprescindível para sua transformação. Fica claro o papel do professor como mediador do saber e do conhecimento; Como o ato de ensinar sendo uma aventura criadora, onde cada aluno vai descobrir o seu ato de criação.O ato de criação deverá ter um espaço privilegiado em sala de aula, já que fomenta a participação e conseqüentemente a exploração da criticidade, tudo isto precisa passar pela vontade do professor em permitir a construção de um espaço democrático.

Dentro da nossa realidade brasileira temos um grande potencial e principalmente um defensor da política de democratização do ensino de fato, Paulo Freire, que é defensor de um ensino-aprendizagem libertador, uma aprendizagem em que o discente poderá falar, mostrar suas opiniões e ser ouvido, ao final ser capaz de mudar sua realidade. O conhecimento não é algo intrínseco só do professor, com certeza advêm também do aluno, pode até não ser um conhecimento tão lapidado, porém de grande valia. O processo de ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla, tanto para o professor como para o aluno, pois ora o professor ensina e ora ele passa a ser aprendiz. É ingênuo acreditar que o aluno é uma “tábua rasa”.

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